Fluxo de ar nos elevadores

Desde o início da pandemia, a Elevadores Otis tem atuado ativamente priorizando ações que ofereçam maior segurança e conforto a seus usuários. Além de desenvolver produtos de sanitização e sinalização, a empresa encomendou um estudo sobre o fluxo de ar no elevador.

Com o aumento de dúvidas sobre a divisão de espaços comuns, incluindo a viagem de elevador, ter uma visão científica sobre a propagação do vírus é um diferencial para o mercado, considerando que o equipamento possui papel essencial na mobilidade das pessoas. Por isso, a Otis encomendou um estudo focado na compreensão do risco de exposição à COVID-19 em elevadores.

Sobre o estudo

A análise sobre o fluxo de ar no elevador durou três meses e foi liderada pelo Dr. Qingyan (Yan) Chen, Professor de Engenharia Mecânica da James G. Dwyer, na Universidade de Purdue, que trabalhou juntamente com a equipe da Otis.

A pesquisa utilizou a modelagem fluidodinâmica computacional (CFD) de última geração para simular o fluxo de ar. O objetivo foi replicar a dispersão de partículas durante diversas viagens de elevador, que têm uma duração média de dois minutos. Para estudar todos os cenários, os pesquisadores rodaram diversas situações, incluindo a dispersão de partículas quando as portas se abrem conforme os passageiros entram e saem do elevador.

A ciência afirma que as gotículas e aerossóis (respiratórios) são os principais meios de transmissão. Logo, o estudo se concentrou exclusivamente no fluxo de ar e no impacto das taxas e tipos de ventilação, tecnologias de purificação e estratégias de mitigação de riscos à exposição nos elevadores. Isso inclui o uso adequado de máscaras — ou seja, cobrindo a boca e o nariz.

fluxo-de-ar-nos-elevadores-sobre-o-estudo

Resultados dos estudos

Os resultados reforçaram a ideia de que uma viagem de elevador representa um risco relativamente baixo de exposição a COVID-19. No entanto, isso só acontece se os usuários seguirem as recomendações de órgãos de saúde.

fluxo-de-ar-nos-elevadores-resultados-do-estudo

A intensidade da exposição é afetada pelo nível de troca de ar ou ventilação. Se todos os passageiros usarem adequadamente as máscaras, o risco relativo de exposição cai 50%. A ventilação do ar com tecnologias de purificação, chamada NPBI, pode reduzir isso em 30% adicionais.

fluxo-de-ar-nos-elevadores-risco-de-exposicao

Sistema de purificação de ar

Uma forma de atingir essa alta porcentagem é utilizando um sistema de purificação de ar. Esse equipamento captura o ar, retém as partículas poluentes e devolve o ar purificado. O sistema da Otis passou por uma série de testes do Centro de Microbiologia de Detecção de Guangdong e garante:
  • 99,73% taxa de purificação;
  • 94% de taxa de inativação.

“Os elevadores são parte essencial da vida cotidiana de muitas pessoas, geralmente, a primeira etapa da sua jornada e a última em seu retorno para casa. Sabemos que muitos passageiros têm dúvidas sobre os riscos de exposição associados à viagem de elevador e queremos apresentar as respostas comprovadas pela ciência”, disse Robin Fiala, vice-presidente de Marketing e Vendas. “Estamos compartilhando os resultados do estudo antes da respectiva publicação para manter os passageiros bem informados e esclarecer quaisquer interpretações equivocadas.” Mais detalhes sobre o estudo do fluxo de ar no elevador, incluindo um artigo técnico, estão disponíveis em otis.com.