O elevador é um equipamento muito presente em nossas vidas, mas poucas pessoas conhecem a sua história ou o seu funcionamento.
Você sabia que o fundador da Otis foi o inventor do primeiro elevador de segurança? Criado em 1853 por Elisha Otis, empresário americano e fundador da marca, o primeiro elevador era bem diferente dos que desenvolvemos atualmente.
Ele demorava em média 2 minutos para alcançar o oitavo andar de um prédio. Hoje em dia, nossos elevadores podem alcançar velocidades de até 12,5 m/s, suportam até 4.500 kg e podem ser usados em alturas de até 600 m.
Já o funcionamento do elevador ainda é parecido com o do primeiro inventado há 169 anos. Ele é ligado a um contrapeso através de cabos e polias, que se movem por meio de um motor capaz de movimentar o elevador para cima e para baixo.
Além desse princípio básico, os elevadores atuais contam com diversos recursos que garantem mais rapidez, segurança e conforto.
Quer aprender mais sobre elevadores? Então continue aqui na Otis e veja a seguir tudo que você precisa saber sobre esse equipamento!
A primeira coisa que você precisa saber sobre os elevadores é que há diversos modelos e diferentes formas de funcionamento. Os mais populares utilizam cabos ou cintas de tração, sendo que eles contam com um conjunto que une armação, cabina e plataforma, chamado popularmente de carro. Essa estrutura sobe e desce por meio de cabos e de um sistema de contrapeso.
Há também o sistema de elevador hidráulico, que utiliza uma bomba hidráulica para movimentar a cabina para cima e para baixo. Nesse tipo de elevador, o sistema conta com um pistão e fluidos que ficam dentro de um cilindro. O cilindro, por sua vez, é conectado a um sistema de bombeamento que conta com fluidos incompressíveis.
Em resumo, o funcionamento do elevador depende principalmente do sistema utilizado para a elevação do carro e dos principais componentes utilizados neste equipamento.
Entender cada elemento do elevador é importante para conhecer esse equipamento em mais detalhes. Veja como os seguintes componentes funcionam!
A cabina é o interior do elevador, onde as pessoas ou cargas são transportadas. É também chamada de carro, pois é o componente que se move através dos cabos, subindo e descendo para alcançar o andar desejado.
É importante considerar que a cabina possui uma lotação máxima e uma carga máxima permitida para que a utilização seja segura e viável. O elevador Gen2 Comfort da Otis, por exemplo, possui capacidade máxima de 1.600 kg, que equivale a aproximadamente 21 passageiros.
A escolha de tipo de elevador que atenderá ao edifício depende do cálculo de tráfego obrigatório a ser feito para todos os empreendimentos e leva em consideração a metragem de cada andar, tipo de empreendimento, população estimada do prédio, etc.
A caixa de corrida ou passadiço é outro componente muito importante para o funcionamento de um elevador. Trata-se das guias ou trilhos por onde a cabina e o contrapeso correm para movimentar esse equipamento.
É na caixa de corrida que também ficam os cabos de comando, cabo de aço do limitador de velocidade, cabos de aço para tração, fiação elétrica móvel, fiação elétrica fixa e limites de segurança, localizados nos extremos.
Diferente da cabina, onde o acesso é destinado às pessoas que utilizam esse meio de transporte vertical, a caixa de corrida só pode ser acessada por pessoas autorizadas que atuam em empresas de manutenção.
Outro componente muito importante em um sistema de elevador é o contrapeso, que tem a função de reduzir o consumo de energia utilizado pelo sistema do elevador para o transporte de pessoas ou cargas. O contrapeso também tem a função de equilibrar as cargas que são distribuídas no elevador.
Geralmente, um contrapeso possui entre 40% e 50% da capacidade máxima de carga do elevador e do peso da cabina. Por isso, o contrapeso é dimensionado de acordo com cada cabina.
O patamar ou pavimento de acesso se caracteriza pelos locais de parada da cabina ao longo dos andares. É nesses locais que também se encontram as plataformas para entrada e saída de passageiros ou cargas, assim como as portas de pavimento do elevador, botoeiras e sinalização de pavimento.
Outra parte importante de um elevador é o fundo do poço, que é onde ficam as instalações dos dispositivos de segurança como limites de segurança, para-choques, mola ou pistão, polia tensora, botão de emergência, tomada, iluminação, chave PAP e botão de emergência. É no fundo do poço que fica a parte inferior da caixa de corrida.
Esse local também só deve ser acessado por pessoas autorizadas e precisa de manutenção regular, como limpeza e verificação dos componentes para garantir a segurança do elevador.
A casa de máquinas é outro componente importante para o funcionamento do elevador, sendo o cérebro de todo o sistema. É nesse local que ficam os equipamentos e componentes responsáveis por movimentar e funcionar o elevador. Lá se encontram a máquina de tração, painel seletor, quadro de comando, limitador de velocidade, entre outros equipamentos.
Esse componente fica localizado na parte superior da edificação, na maioria dos elevadores. Mas há elevadores mais modernos que dispensam a necessidade de uma casa de máquinas na parte superior, sendo que todo o comando fica apoiado nas guias do próprio elevador, é o chamado elevador sem casa de máquinas.
Agora que você já conhece os principais componentes de um elevador, conheça os principais tipos de elevador e suas características.
O elevador hidráulico é um equipamento de transporte vertical que utiliza uma bomba hidráulica para fazer a cabina subir e descer. O sistema conta com pistão, cilindro e um sistema de bombeamento, que geralmente utiliza óleo ou outro fluido incompressível para gerar a mecânica do sistema hidráulico.
Já o elevador com máquina de tração é o tipo mais comum. Ele conta com uma máquina específica para tração e contrapeso, que auxilia no equilíbrio da cabina e também reduz o consumo de energia para o funcionamento do elevador. Nesse sistema, a máquina de tração é responsável por movimentar o elevador pelos trilhos.
Por fim, o elevador sem casa de máquinas é um dos modelos mais modernos e que tem conquistado o mercado por não precisar de uma estrutura específica para a casa de máquinas.
Esse elevador possui todas as máquinas necessárias para seu funcionamento instaladas diretamente nas guias do equipamento, sendo uma opção mais fácil de adaptar em edificações já existentes.
Leia também: Elevador Gen2 Otis: conheça os benefícios e características
Algo muito importante sobre elevadores é que eles precisam de manutenção constante para garantir o funcionamento do equipamento e a segurança dos usuários. Há três tipos de manutenções importantes para um elevador, sendo elas:
O mais importante sobre a manutenção de elevadores é que ela deve ser realizada por profissionais técnicos e especializados, pois trata-se de uma manutenção bastante especializada e cuidadosa.
Além disso, é importante manter a periodicidade das manutenções, pois assim há uma redução de custos com manutenções corretivas e aumento da durabilidade de todo o elevador.
Por último, trouxemos as principais regras que regulamentam os elevadores no Brasil para que você possa conhecê-las. Saiba que a legislação para elevadores no país é definida por cada município. Em São Paulo, por exemplo, é a Lei nº 10.348 de 1987 que define as legislações para os elevadores no município.
Contudo, todos os municípios seguem a norma técnica determinada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que é um órgão nacional. Dentre as normas desta associação estão os requisitos para verificação das funcionalidades, manutenção dos elevadores, limpeza, lubrificação, mudança de componentes gastos e operação de resgate de passageiros.
Também é importante lembrar que todo elevador precisa de um alvará de funcionamento e de manutenções realizadas por uma empresa regularizada para esse fim.
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Agora que você já sabe as principais características de um elevador, quais são seus componentes, regras que regulamentam esse equipamento no Brasil e como ele funciona, continue se informando aqui na Otis.
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