O elevador é um equipamento muito presente em nossas vidas, mas poucas pessoas conhecem a sua história e funcionamento.
Quer aprender mais sobre elevadores? Então continue aqui na Otis e veja a seguir tudo que você precisa saber sobre esse equipamento!
Você sabia que o fundador da Otis foi o inventor do primeiro elevador de segurança? Criado em 1853 por Elisha Otis, empresário americano e fundador da marca, o primeiro elevador era bem diferente dos que desenvolvemos atualmente.
Ele demorava em média 2 minutos para alcançar o oitavo andar de um prédio. Hoje em dia, nossos elevadores podem alcançar velocidades de até 12,5 m/s, suportam até 4.500 kg e podem ser usados em alturas de até 600 m.
O funcionamento do elevador ainda é parecido com o do primeiro inventado há 172 anos. Ele é ligado a um contrapeso através de cabos e polias, que se movem com o auxilio de um motor capaz de movimentar o elevador para cima e para baixo.
Além desse princípio básico, os elevadores atuais contam com diversos recursos que garantem mais rapidez, segurança e conforto.
Algo importante que você precisa saber sobre os elevadores é que há diversos modelos e diferentes formas de funcionamento, com destaque para os sistemas de tração e hidráulico.
O sistema de tração é o mais comum nos elevadores modernos e é baseado em um conjunto de cabos de aço ou cintas de tração conectados a uma máquina de tração. Essa máquina movimenta o carro (conjunto formado pela cabina e plataforma) por meio dos cabos, que se movem sobre polias e um contrapeso.
O contrapeso tem a função de equilibrar a carga do elevador, o que reduz o consumo de energia, tornando o sistema mais eficiente. Quando o carro desce, o contrapeso sobe, e vice-versa, o que facilita o movimento.
Sistemas de segurança em elevadores de tração incluem freios de emergência e limitadores de velocidade, que entram em ação caso o elevador se mova muito rápido ou perca o controle. O limitador de velocidade é uma espécie de dispositivo que ativa o freio automaticamente caso o elevador ultrapasse uma velocidade pré-determinada.
Já o sistema hidráulico utiliza um pistão dentro de um cilindro hidráulico para mover a cabina para cima e para baixo. Esse sistema é frequentemente utilizado em elevadores de baixo custo ou para percursos menores.
No funcionamento hidráulico, um fluido incompressível (geralmente óleo) é bombeado para o cilindro, forçando o pistão para cima ou para baixo, movimentando a cabina. Quando a cabina desce, o fluido retorna ao reservatório por uma válvula de controle.
Assim como nos elevadores de tração, o sistema hidráulico também conta com recursos de segurança, como válvulas de segurança e freios de segurança, que garantem a parada segura do elevador em caso de falha ou acidente.
Entender cada elemento do elevador é importante para conhecer esse equipamento em mais detalhes. Veja como os seguintes componentes funcionam!
A cabina é o interior do elevador, onde as pessoas ou cargas são transportadas. É também chamada de carro, pois é o componente que se move através dos cabos, subindo e descendo para alcançar o andar desejado.
É importante considerar que a cabina possui uma lotação máxima e uma carga máxima permitida para que a utilização seja segura e viável. O elevador Gen2® Comfort da Otis, por exemplo, possui capacidade máxima de 1.600 kg, que equivale a aproximadamente 21 passageiros.
A escolha de tipo de elevador que atenderá ao edifício depende do cálculo de tráfego obrigatório a ser feito para todos os empreendimentos e leva em consideração a metragem de cada andar, tipo de empreendimento, população estimada do prédio, etc.
A caixa de corrida ou passadiço é outro componente muito importante para o funcionamento de um elevador. Trata-se das guias ou trilhos por onde a cabina e o contrapeso correm para movimentar esse equipamento.
É na caixa de corrida que também ficam os cabos de comando, cabo de aço do limitador de velocidade, cabos de aço para tração, fiação elétrica móvel, fiação elétrica fixa e limites de segurança, localizados nos extremos.
Diferente da cabina, onde o acesso é destinado às pessoas que utilizam esse meio de transporte vertical, a caixa de corrida só pode ser acessada por pessoas autorizadas que atuam em empresas de manutenção.
Além de sua função estrutural, a ventilação e iluminação da caixa de corrida também são essenciais. A ventilação adequada é importante para evitar o acúmulo de calor e umidade, garantindo que os componentes eletrônicos e mecânicos na caixa não sofram danos.
Já a iluminação, além de proporcionar condições de trabalho seguras para os profissionais de manutenção, ajuda na detecção de falhas ou desgastes nos sistemas, facilitando a identificação de problemas antes que se tornem críticos.
Outro componente muito importante em um sistema de elevador é o contrapeso, que tem a função de reduzir o consumo de energia utilizado pelo sistema do elevador para o transporte de pessoas ou cargas. O contrapeso também tem a função de equilibrar as cargas que são distribuídas no elevador.
Geralmente, um contrapeso possui entre 40% e 50% da capacidade máxima de carga do elevador e do peso da cabina. Por isso, o contrapeso é dimensionado de acordo com cada cabina.
O patamar ou pavimento de acesso se caracteriza pelos locais de parada da cabina ao longo dos andares. É nesses locais que também se encontram as plataformas para entrada e saída de passageiros ou cargas, assim como as portas de pavimento do elevador, botoeiras e sinalização de pavimento.
Outra parte importante de um elevador é o fundo do poço, que é onde ficam as instalações dos dispositivos de segurança como limites de segurança, para-choques, mola ou pistão, polia tensora, botão de emergência, tomada, iluminação, chave PAP e botão de emergência. O fundo do poço é a parte inferior da caixa de corrida.
Esse local também só deve ser acessado por pessoas autorizadas e precisa de manutenção regular, como limpeza e verificação dos componentes para garantir a segurança do elevador.
A casa de máquinas é outra parte importante para o funcionamento do elevador, onde fica o cérebro de todo o sistema. É nesse local que ficam os equipamentos e componentes responsáveis por movimentar e funcionar o elevador. Lá se encontram a máquina de tração, painel seletor, quadro de comando, limitador de velocidade, entre outros equipamentos.
Esse componente fica localizado na parte superior da edificação, na maioria dos elevadores. Mas há elevadores mais modernos que dispensam a necessidade de uma casa de máquinas na parte superior — todos os componentes ficam apoiados nas guias do próprio elevador, é o chamado elevador sem casa de máquinas.
Agora que você já conhece os principais componentes de um elevador, conheça os principais tipos de elevador e suas características.
Já o elevador com máquina de tração é o tipo mais comum. Ele conta com uma máquina específica para tração e contrapeso, que auxilia no equilíbrio da cabina e também reduz o consumo de energia para o funcionamento do elevador. Nesse sistema, a máquina de tração é responsável por movimentar o elevador pelos trilhos.
As principais vantagens desse tipo de elevador incluem:
Essas características fazem com que o elevador com máquina de tração seja uma escolha popular para prédios mais altos e para situações que exigem maior durabilidade e rapidez.
O elevador hidráulico é um tipo de equipamento de transporte vertical que utiliza um sistema hidráulico para movimentar a cabina para cima e para baixo. Esse sistema é composto por um pistão, cilindro e uma bomba hidráulica, que geralmente utiliza óleo ou outro fluido incompressível para gerar a pressão necessária para a movimentação.
O fluido é forçado a entrar no cilindro, movimentando o pistão e, consequentemente, a cabina.
Por fim, o elevador sem casa de máquinas é um dos modelos mais modernos e que tem conquistado o mercado por não precisar de uma estrutura específica para a casa de máquinas.
Esse elevador possui todos os componentes necessários para seu funcionamento instaladas diretamente nas guias do equipamento, sendo uma opção mais fácil de adaptar em edificações já existentes.
Leia mais: Elevador Gen2 Otis: conheça os benefícios e características
Algo muito importante sobre elevadores é que eles precisam de manutenção constante para garantir o funcionamento do equipamento e a segurança dos usuários. Há três tipos de manutenções importantes para um elevador, sendo elas:
O mais importante sobre a manutenção de elevadores é que ela deve ser realizada por profissionais técnicos e especializados, já que é uma manutenção bastante especializada e cuidadosa.
Além disso, é importante manter a periodicidade das manutenções, pois assim há uma redução de custos com manutenções corretivas e aumento da durabilidade de todo o elevador.
Leia mais: Planos de manutenção de elevadores Otis
A legislação que regulamenta o funcionamento de elevadores no Brasil é, na maioria, determinada por cada município. No entanto, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabelece normas gerais, seguidas em todo o território nacional, garantindo que os elevadores atendam aos requisitos mínimos de segurança e funcionalidade.
Em São Paulo, por exemplo, a Lei nº 10.348 de 1987 define as diretrizes e regulamentações específicas para os elevadores no município, incluindo aspectos como a manutenção e as inspeções periódicas.
A ABNT, por meio das ABNT NBR NM 313:2007 e ABNT NBR 16858, estabelece requisitos técnicos para acessibilidade nos elevadores, como o espaçamento adequado para cadeirantes, botões em altura acessível, sistemas de áudio para deficientes visuais, além de garantir que o elevador seja seguro para todos os usuários, especialmente em emergências.
Além disso, a ABNT NBR 16083:2012 aborda os critérios de segurança para o funcionamento dos elevadores, destacando sistemas de freios de emergência, limitadores de velocidade, proteção contra sobrecarga e outros dispositivos essenciais para evitar acidentes e garantir o bom funcionamento do equipamento.
É importante ressaltar que todo elevador deve possuir um alvará de funcionamento, que é um documento obrigatório emitido pela prefeitura local, que atesta que o elevador atende às exigências legais e está apto para uso. O alvará deve ser renovado periodicamente, com inspeções realizadas por órgãos fiscalizadores.
Além disso, a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) é obrigatória para a instalação e manutenção de elevadores. A ART é um documento emitido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) que garante a responsabilidade técnica sobre a instalação e manutenção do equipamento, protegendo tanto os usuários quanto os prestadores de serviços.
Leia também: Entenda a nova norma para elevadores
A indústria de elevadores está passando por uma evolução significativa, com o desenvolvimento de novas tecnologias que visam melhorar a eficiência, segurança e sustentabilidade.
Entre as inovações mais notáveis, destacam-se os elevadores sem cabos, que utilizam motores lineares para mover a cabine de forma vertical e horizontal. Essa tecnologia permite um design de prédio mais flexível, com espaços internos mais aproveitados e construções mais altas.
Além disso, a sustentabilidade tem se tornado uma preocupação crescente, com elevadores agora sendo projetados para serem mais eficientes energeticamente e para reduzir impactos ambientais.
Muitos modelos novos utilizam sistemas de regeneração de energia, como o ReGen da Otis, que capturam a energia durante o movimento e a devolvem ao sistema, reduzindo o consumo de eletricidade.
Os elevadores têm uma história fundamental para a construção das cidades. Destacamos algumas curiosidades que talvez você não conheça:
Escolher o elevador ideal para o seu edifício ou residência pode parecer uma tarefa desafiadora, mas com as orientações corretas, o processo se torna mais simples e eficaz.
Ao considerar a compra ou a modernização de um elevador, é importante avaliar diversos fatores, como o tamanho da edificação, o número de andares, a frequência de uso e a eficiência energética.
Para residências, os modelos mais compactos, com alta eficiência energética e silenciosos, são ideais. Já para edifícios comerciais ou empresariais, os elevadores com tecnologia de otimização de tráfego e maior capacidade são preferíveis para garantir uma circulação eficiente de pessoas.
A Otis, como referência no mercado de elevadores, oferece soluções customizadas que atendem a diferentes tipos de projetos, desde a instalação inicial até a modernização de sistemas antigos.
Com tecnologia de ponta e compromisso com a segurança e sustentabilidade, a Otis é uma escolha confiável para quem busca qualidade, eficiência e inovação na escolha do elevador ideal.
Dica: Otis Create: ferramenta exclusiva para escolher modelos de elevador
Agora que você já conhece as principais características de um elevador, seus componentes, as regras que regulamentam esse equipamento no Brasil e como ele funciona, continue se informando aqui na Otis.
Além dos conteúdos informativos que você encontra aqui no nosso blog, você pode contratar nossos serviços essenciais para o funcionamento de elevadores, como a assistência técnica oferecida por nossa equipe, a manutenção realizada por profissionais altamente capacitados e a modernização de sistemas com as melhores tecnologias, garantindo também a revitalização estética do seu elevador.
Quer saber como a Otis pode te ajudar a cuidar do seu elevador, garantir a segurança dos usuários e proporcionar mais conforto para esse meio de transporte? Entre em contato com a nossa equipe e acompanhe outros conteúdos aqui no blog.
O preço de um elevador varia de acordo com o tipo, capacidade e características. Para um orçamento preciso, é importante consultar um fornecedor especializado, como a Otis.
Os riscos incluem falhas mecânicas, mas eles são raros e minimizados com manutenções regulares.
Não, elevadores têm sistemas de segurança como freios e limitadores que evitam quedas, tornando-os muito seguros.
Os profissionais responsáveis são chamados de técnicos de elevador, que fazem manutenção e reparos.
Sim, elevadores são muito seguros, especialmente quando bem mantidos e alinhados as normas de segurança.